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RESÍDUOS

Uma única pilha deixada no solo contamina-o durante mais de 50 anos.

Cerca de 84% do lixo doméstico pode ser reciclado. Na vida doméstica de há 100 anos atrás havia lixo, tal como há hoje, mas a natureza desse lixo era diferente. Antigamente não havia plásticos, embalagens, pilhas e tantas outras coisas sintéticas que não desaparecem se as enterrarmos (ou seja, não são biodegradáveis). Havia, isso sim, restos de comida (iam para alimentar os porcos, os cães, as galinhas...), ferro-velho (era derretido para fazer coisas novas), roupa velha (era usada para esfregões e no fim ainda podia servir para encher colchões), papel (era pouco e ia para os farrapeiros fazerem papel novo), vidro e loiça partida (podiam ser moídos para fazer tijolos) e restos da agricultura (ramos, folhas, ervas, estrume, etc., que eram transformados em adubo natural - 'composto').

E, acima de tudo, havia pouco lixo por pessoa: talvez dez vezes menos do que é normal hoje em dia. Então o que é que mudou desde o século passado? Primeiro, mudou a responsabilidade.

Agora nós fazemos o lixo mas deixámos de ter de nos preocupar com o que lhe acontece a seguir. Depois, o tipo de lixo mudou: muito do que agora vai fora nem sequer existia antigamente (desde fraldas descartáveis até embalagens tetrapak de leite ou sumos). Além disso, agora compramos cada vez mais coisas que costumam durar cada vez menos tempo, que são difíceis de reparar ou ficam desatualizadas em tempo recorde.

 

E finalmente, os materiais de que as coisas agora são feitas usam substâncias que na maior parte dos casos envenenam os seres vivos. São coisas que a Natureza não produz, não sabe degradar, ou demora muito tempo a fazê-lo. À medida que estas coisas vão sendo produzidas acabam por se acumular em lixeiras ou aterros e dificilmente desaparecerão.

O aumento exponencial da população humana, nas últimas décadas, conduziu a um consumo intensivo de recursos e, consequentemente, a um aumento na produção de resíduos.

 

É então necessário definir um sistema de gestão de resíduos sustentável. Cada cidadão tem um papel fundamental, na gestão de RU, contribuindo para uma eficaz utilização dos diferentes sistemas de recolha e diminuindo a sua produção de resíduos através de atitudes conscientes e pela prática frequente de comportamentos que promovam a redução, reutilização e recuperação dos  resíduos.

 

Consumir de maneira responsável, reutilizar produtos e reciclar são fundamentais para um ambiente mais saudável.

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