Geração Depositrão 7
Fruto de uma parceria entre a ERP Portugal e o Programa Eco-Escolas (ABAE), o projeto Geração Depositrão visa (in)formar as crianças e jovens e através deles a população em geral, acerca da importância do adequado encaminhamento dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), pilhas e acumuladores.
Fantoches REEE
A necessidade da reciclagem é reconhecida por toda a sociedade, embora nem todos tenham ainda interiorizado que esta deverá fazer parte dos hábitos diários de cada um de nós. Cabe às escolas educar as novas gerações, para que estas, por sua vez, possam reeducar pais e avós, e, seja possível criar novos hábitos de utilização e reutilização de materiais e equipamentos.
A equipa REEE representa a Geração Depositrão. As personagens são muito atrativas, interagem umas com as outras e constituem um recurso pedagógico valioso na tarefa da sensibilização. As bandas desenhadas apresentam uma linguagem simples e bem-humorada e os passatempos são bastante interessantes.
Através dos recursos anteriormente referidos, todas as turmas de pré-escolar e primeiro ciclo, da nossa escola, tiveram contacto e aprenderam com as personagens da REEE e replicá-las foi um desafio. Nesta tarefa houve a colaboração dos alunos de todas as turmas, de pré-escolar e 1.º ciclo, em colaboração com os professores e auxiliares da ação educativa.
Iniciámos este projeto com a recolha de materiais e de ideias, para a reutilização dos mesmos na replicação das personagens.
Após a formação da Equipa REEE, uma turma de 3º ano, encarregou-se da escrita do guião da peça teatro.
A necessidade da reciclagem para um desenvolvimento e crescimento sustentável está inerente a todo o texto, no entanto, esta mensagem é passada com algum humor, característico das personagens e com uma linguagem infantil, apesar dos esclarecimentos e explicações dadas pelos personagens e pesquisadas pelos próprios alunos.
GrandãoCorpo: uma caixa de leite forrada de papel e pintada; olhos: tampinhas; braços e mãos: colheres; pernas: papel frisado; pés: cartão do papel higiénico; chapéu: cápsula de café. | FresquinhoCorpo: uma caixa de leite forrada de papel de embrulho; órgão dos sentidos: tampas; chapéu: tampa detergente; pés: caixa de ovos; braços: palhinhas; pernas: restos de balão. | Capitão FluxoCorpo: quatro garrafas de água; cabeça: restos de papel forrada com papel de seda; nariz: esponja; orelhas: tampas de garrafa; sorriso: cartão; cabelos: fios de lã; chapéu: esponja e cartolina; óculos: papel metalizado; capa: papel de seda; fato: papel frisado, mãos: interior dos pacotes das bolachas; sapatos: rolos de papel |
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LuzinhasCorpo: uma garrafa de água pintada de azul; braços: duas giletes; mãos e dedos: massa de moldar; olhos: botões; boca: massa de moldar; cabeleira: desperdício de tecido de felpo; pernas: canudos de plástico; saia: papel craft. | DepositrãoCorpo: uma caixa de cartão pintada; olhos: caixa de ovos; nariz: rolha de cortiça; pernas: rolos de cozinha; pés: dracalon. | AntenasCorpo: caixa de sapatos forrada com papel de prata e cartolina azul e branca; nariz: metade de uma rolha de cortiça; olhos tampas de garrafão; boca: plasticina. pernas: rolos de cozinha; sapatos: bolas – surpresa; antenas: pauzinhos. |
VaporesCorpo: caixa de cartão forrada de cartolina; saia rodada: papel dracalon, que serviu de proteção aos embrulhos, debruada com fita de seda reutilizada; olhos: bola de ping-pong; nariz : meia rolha de cortiça; sorriso: cartolina pintada e laço de papel frisado. | Família REEE |
Upcycling : monumento da minha terra
Estátua do Cristóvão Colombo
No dia em que se comemora a descoberta da ilha de Cuba, 28 de Outubro de 2006, foi descerrada na Cuba a estátua de «Cristóvão Colon» - Descobridor das Américas. No aniversário da descoberta da ilha de Cuba, o município de Cuba e o Alentejo celebram o descobridor na terra que sustentam ser a da sua origem.
A estátua localiza-se no principal largo no centro da vila (Largo do Tribunal), que também tem nome do navegador. Este momento histórico foi possível graças ao Presidente da Fundação Alentejo-TerraMãe, Dr. José Flamínio Roza, que se interessou e entusiasmou pelo tema e pela tese da nacionalidade portuguesa e naturalidade alentejana do descobridor, oferecendo à Cuba, ao Alentejo e a Portugal uma magnífica escultura executada por mestre Alberto Trindade.
A tese da origem portuguesa de Cristovão Colombo - ou na sua grafia correta segundo aqueles que estudaram o tema “Cristovão Colon” - tem vindo a ganhar adeptos, e baseia-se na análise de vários documentos históricos, nomeadamente produzidos pelo próprio Vaticano onde o nome do descobridor é escrito numa forma portuguesa e não italiana ou castelhana. Colon, nunca falou em nenhum dialeto italiano, e a língua em que sempre se exprimiu corretamente foi o português. A primeira referência a Colombo coloca-o em Portugal, em Porto Santo, terra que curiosamente tem ligações à vila de Cuba. Quando vem da América, passa primeiro por Portugal, onde em vez de tentar obter agua e víveres, percorre vários quilómetros para se encontrar com o Rei, que nem se encontrava na capital.
Memória descritiva
1. Material
a. Ratos de PC;
b. varinha mágica e seus elementos;
c. Lâmpada de halogénio;
d. fitas plásticas do interior de um computador;
e. tubo plástico de computador;
f. fio de antena.
2. Metodologia
a. Escolha do monumento a construir;
b. Recolha de dados históricos sobre o monumento;
c. Recolha de testemunhos de 3 gerações relativos ao monumento escolhido;
d. Identificação/escolha do material a utilizar;
e. Recolha do material reciclável necessário;
f. Montagem do monumento.
3. Intervenientes
a. Professor de Educação Tecnológica;
b. Alunos de 2º Ciclo.
Idade dos alunos:
11 e 12 anos
Envolvimento dos alunos:
Os alunos procederam à escolha do monumento a construir. Efetuaram uma pesquisa e recolha de dados históricos sobre o monumento. Procederam à identificação e recolha do material reciclável necessário. Em todas as fases da realização deste trabalho os alunos foram muito empenhados e participativos.
Envolvimento de outros elementos da comunidade:
Foi solicitada a colaboração de funcionários e residentes na localidade para a obtenção de informação história envolvendo 3 gerações de pessoas, que testemunharam as suas vivências relacionadas com este monumento.